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sexta-feira, 28 de maio de 2010

O Lendário Conto Barrense da Menina do Mangue

Finalmente um dos lendários contos baseados em vida real mais esperados de todos os tempos. Se você tiver algum problema cardíaco, não continue lendo, não nos responsabilizaremos por infartos ou coisas do tipo. Tente ler em um local silencioso e escuro e esvazie a mente, pois o Conto vai começar agora.

Menina do Mangue
Há muito tempo atrás, em algum lugar da Barra do Jucu vivia uma mãe sozinha com sua filha, em um barraco de madeira como todas as casas da época. Era um local calmo, extremamene calmo, poucas vidas andavam por ali. A menina, com cerca de 7 anos de idade brincava sozinha por aquelas bandas. Um certo dia, noite escura, chuva intensa com relâmpagos violentos castigavam o solo barrense. A menina encontrava-se ainda na rua e a mãe não mais estava aguentando esperar a filha. De repente a filha chega, toda sorridente, molhada e abarrotada de lama. A mulher olha para sua filha e fica apavorada e revoltada. Ela então pega a filha pendurando-a pelo braço e começa a espancar a menina, chamando-a de todos os xingamentos possíveis. Os berros da garota são ensurdecedores. A mãe então diz para a menina aos berros que ela deveria sair e só voltar quando estivesse limpa e seca. Então a menina é lançada à rua, sozinha. O dia amanhece e a menina não havia voltado. A mãe sai desesperada atrás da filha até chegar próximo a uma ponte que passava por cima de um mangue. Ela então olha para baixo na ponte e vê uma pedra manchada de sangue. A mulher fica cada vez mais tensa e olhando mais vê um pedaço do vestido da filha agarrado em uma pedra ao lado. Quando ela olha derepente ela vê um rastro de sangue saindo do rio. O sangue estava aparentemente fresco e fazia um rastro em direção à sua casa. A mãe foi correndo seguindo o rastro com esperança de socorrer a filha. Quando ela foi se aproximando parecia que o sangue ia se tornando menos fresco e mais escasso. Ao abrir a porta da casa já não mais havia sangue. Também não havia mais rastros. A mulher entrou na casa andando devagar e gritando pela filha não obtendo resposta. Tudo estava calmo, calmo demais. Ela sentia o coração pulsando nitidamente, o suor escorria por seu rosto, seus olhos estavam totalmente abertos. Derepente, ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Ela sente algo lhe puxar e atingí-la fortemente em seu crânio. Quando ela olha, se assusta como nunca antes. Sua filha, aparentemente com o rosto desfigurado e com a cabeça afundada, roupa rasgada, porém sem sinal de sangue. A menina diz à mãe que não estava mais suja nem molhada, por isso ela entrou, e disse que estava se sentindo muito sozinha, por isso veio buscá-la. A mulher então, sangrando bastante já não mais possuía forças para se levantar. Em poucos minutos, vendo a filha com o rosto desfigurado e a cabeça pendurando se pelo pescoço com cortes profundos na garganta, parte do cérebro aparecendo e metade de um braço. Então a mãe caiu morta no chão ensanguentado. Anos depois, uma família se muda para a casa aonde vivia as duas. Uma família de um casal e um filho pequeno. As noites na casa eram inquietas e o garoto ouvia gritos intensos pela casa. Sempre no dia seguinte os pais afirmavam não haver ouvido nada durante a noite e dizem ao garoto que ele devia ter sonhado. Um certo dia os pais saíram para um passeio pelo mangue, o garoto disse que uma garota disse a ele para nunca entrarem sujos ou molhados em casa. Os pais ficaram preocupados com o garoto, mas seguiram para o passeio, deixando o filho em casa. Quando começou a chover forte, com relâmpagos intensos. Derepente ao olhar para baixo da ponte do mangue eles vêem uma pedra com sangue e um pedaço de roupa. Saindo do mangue havia um rastro de sangue. O casal ficou curioso e foi seguindo o rastro que para surpresa deles ia até sua casa. Eles olharam em volta preocupados e viram o filho brincando distraído em um balanço perto da casa. Eles ficaram um pouco aliviados, porém preocupados de quem entrara em sua casa naquele estado. Porém, ao abrir a porta não há mais rastro. Eles andaram então até um canto da casa, estavam tensos, tudo estava calmo, seus corações pulsando ouvia-se nitidamente, suor escorrendo pelo rosto, e derepente, uma voz pergunta para eles porque entraram em casa sujos de barro e molhados. Ao olhar para o lado, derepente,
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
Ao olhar pra frente, os dois caídos no chão e sangrando olham pra frente e vêem uma garota aparentemente de 7 anos, desfigurada, que olha para o casal.


FIM

Bom, esse foi o segundo Lendário Conto Barrense que custou a sair. O próximo a ser postado será o Conto das Pernas de Grilo. Lembrando que essas estórias são baseadas em fatos reais e foram repassadas de geração em geração, porém mantidas em segredo em pequenos grupos. Até o próximo Conto.
By FG2 for Tripé do Nóis Win.

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